sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

DOENÇA! BENÇÃO OU MALDIÇÃO

“Ele faz tudo muito bem. Faz até o surdo ouvir e o mudo falar.”
(Marcos 7.37)



Há uma compreensão amplamente aceita no meio evangélico, que toda a doença é coisa de demônio. Em função
Disso, os espíritos causadores das doenças são amarrados e repreendidos. Será legítimo pensar assim?
A associação de doença e castigo divino ou maldição parece estar presente na mentalidade das pessoas há muito tempo.
Já era assim nos tempos bíblicos. Quando Jó adoeceu, seus amigos partiram do princípio de que aquela situação era o resultado de pecado (Jó 22). Até os próprios discípulos de Cristo nutriram o mesmo pensar, como mostra a história do cego de nascença (Jó 9). Porém, em nenhum desses casos há qualquer associação de doença e pecado. Também outros personagens da Escritura padeceram sob enfermidades. E em todos os tempos da história da igreja servos de Deus foram limitados na sua saúde. Paulo afirma que sua doença era uma espécie de controlador do orgulho. E quando suplicou por cura, ouviu do Senhor: “Minha graça é suficiente para você, pois meu poder se aperfeiçoa na fraqueza.” Portanto, eu me gloriarei ainda mais alegremente em minhas fraquezas, para que o poder de Cristo repouse em mim (2Co 12.9).
Jó viu a presença de Deus em meio ao sofrimento (Jó 19.20). Jesus quebrou a lógica de pecado e punição com a lógica do amor. Por mais negativa que seja uma doença, Deus a usa como instrumento seu (Rm 8.28). Também quem foi curado por Cristo, não teria vindo a Ele, não fosse a doença.


Senhor Jesus, obrigado pelos caminhos que tens usado para que possa te conhecer e permanecer em ti. Quero crer, também em tempos difíceis.

JESUS NÃO CURA POR IBOPE

Orando Em Família
Meditações diárias
2008
A. S.

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